Wanderson Oliveira da Silva foi a juri popular, e é o terceiro a responder pelo crime cometido em dezembro de 2018. Ele só foi preso em abril de 2022, e ficou paraplégico após ser baleado em confronto com a polícia em 2019.

Mais um acusado pela morte de Glaison da Conceição Ferreira, de 19 anos, em dezembro de 2018, foi condenado em Rio Branco. Dessa vez, Wanderson Oliveira da Silva foi considerado culpado por júri popular, com pena de 24 anos e 18 dias-multa, em regime inicial fechado, por homicídio e por integrar organização criminosa.

A juíza Luana Cláudia de Albuquerque Campos ressaltou que o crime foi causado por disputa entre facções, e que esse tipo de delito precisa de resposta adequada.

“Essas facções possuem grande poder bélico e são responsáveis por crimes bárbaros e violentos em nossa sociedade, buscam dominar bairros e arregimentar o maior número possível de pessoas, causando terror nas localidades que dominam, de forma que a prática de crimes em nome da facção é altamente reprovável”, afirmou na sentença.

Ainda segundo a decisão, testemunhas relataram que Silva era conhecido por ser exercer o papel de matador na organização, e que era temido na região onde morava. A magistrada também considerou o fato dele ter antecedentes criminais, e que manteve condutas ilícitas mesmo após condenação por envolvimento com facções.

Não foi possível contato com a defensora pública que atuou na defesa de Silva.

Crime

Glaison da Conceição Ferreira, de 19 anos, morreu após ter a casa invadida por dois homens armados no dia 25 de dezembro de 2018. A mulher da vítima, que não quis se identificar, relatou que o marido foi atingido com ao menos cinco tiros.

Conforme a Polícia Militar (PM-AC), o homem estava sozinho em casa quando os criminosos invadiram o local. A mulher dele relatou que havia acabado de sair de casa com a sobrinha quando soube da morte de Ferreira.

O jovem trabalhava como carregador em um depósito de frutas de Rio Branco. A mulher dele afirma que ele não tinha ligação com facções criminosas e não sabe de nenhuma rixa que tenha motivado o crime.

Suspeitos condenados

Wanderson Oliveira da Silva foi preso por equipes da DHPP escondido no bairro Praia do Amapá — Foto: Arquivo/Polícia Civil

Antes de Silva, outros dois envolvidos já haviam sido condenados pela morte de Ferreira em junho de 2021. Queliton Lima e Vedra Lúcia foram condenados cada um a 20 anos 9 meses e 5 dias de reclusão e 50 dias multas, em regime inicial fechado, pelos crimes de homicídio e por integrar organização criminosa. Ainda na decisão, a juíza Luana Campos negou o direito dos dois recorrerem em liberdade. Não foi possível contato com as defesas dos réus.

Já Silva só foi localizado pela polícia em abril de 2022, quando foi preso após quase 4 anos foragido. Segundo a polícia, Silva ficou paraplégico em 2019 quando levou um tiro durante um confronto com a polícia. Desde então, o suspeito passou a depender de uma cadeira de rodas para se locomover e vivia escondido da polícia.

Os policiais da DHPP descobriram o paradeiro do rapaz e cumpriram um mandado de prisão expedido contra ele.

Créditos: https://g1.globo.com/ac/acre/Por Victor Lebre

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