Dos seis identificados pelo Instituto Médico Legal (IML), três já foram liberados para translado ao estado vizinho e devem ir já nesta quarta-feira (1º). Acidente matou 12 pessoas carbonizadas no dia 29 de outubro, em Rio Branco.

Após mais de 48 horas do acidente aéreo que matou 12 pessoas em Rio Branco no último domingo (29), o Instituto Médico Legal (IML) identificou, nesta terça-feira (31), os corpos de mais cinco vítimas. Todos eles foram identificados pela arcada dentária. O primeiro foi identificado na noite de segunda (30).

O voo que caiu no Acre era particular, da empresa ART Taxi Aéreo, e decolou de Rio Branco com destino a Envira, no Amazonas. A aeronave modelo Caravan tinha capacidade para até 14 pessoas e caiu por volta das 7h21 no horário local (9h21 em Brasília), logo após a decolagem. O percurso ainda incluía uma parada em Eirunepé (AM).

Os corpos identificados são de:

  • Raimundo Nonato Rodrigues de Melo, de 32 anos. Oriundo de Eirunepé, ele era dentista e estava na capital acreana para fazer um curso.
Raimundo Nonato Melo — Foto: Arquivo pessoal
  • Francisco Aleksander Barbosa Bezerra, de 29 anos. Também de Eirunepé, ele trabalhava como vigilante de carro forte e deixa uma filha de 7 anos.
Alexsander Bezerra — Foto: Arquivo pessoal
  • José Marcos Epifanio, de 46 anos. Natural de Envira, ele era irmão de Antônio Cleudo, que também morreu no acidente, e empresário do ramo de combustíveis.
José Marcos Epifânio — Foto: Arquivo pessoal
  • Clara Maria Vieira Monteiro (filha) Ana Paula Vieira Alves, de Eirunepé. A mãe tinha 19 anos e a criança, 1 ano e 7 meses.
Ana Paula e a filha, Clara Maria, de um ano e sete meses — Foto: Reprodução

Apesar de cinco terem sido identificados na terça (31), apenas os corpos de Raimundo Nonato e de Alexsander Bezerra foram liberados para translado no dia seguinte (1º).

De acordo com o advogado da ART Táxi Aéreo, Thiago Abreu, o motivo é em razão do atraso na emissão do Boletim de Ocorrência (B.O) por conta de problemas no sistema policial. Como há um limite no horário, o translado dos dois corpos liberados que era previsto para esta terça, ocorrerá na quarta. Ambos eram de Eirunepé, no Amazonas.

“E a gente tem um horário, a gente chama de deadline, um horário limite. Se, por exemplo, der 2h, 3h horas da tarde e ainda tiver nessa situação, fica complicado de cumprir tudo isso hoje. A nossa programação, [estamos] na nossa aeronáutica desde 10h da manhã só esperando isso [emissão do B.O]”, falou.

Na noite de segunda-feira (30), o IML liberou o corpo do dentista Jamilo Motta Maciel, de 27 anos. A identificação dele foi possível pela arcada dentária. A vítima, primeira identificada pelo IML, também era natural de Eirunepé, no Amazonas, e completaria 28 anos em 24 de dezembro. O corpo será transladado para o município também na quarta.

Jamilo Motta Maciel, de 27 anos, foi o primeiro a ser liberado pelo IML — Foto: Arquivo pessoal

Também na segunda, os familiares de quatro das 12 vítimas que morreram na queda de uma aeronave chegaram na capital acreana. Eles foram recebidos por uma equipe da Secretaria de Saúde do estado (Sesacre). Bastante emocionados, eles não falaram com a imprensa.

O diretor-geral do departamento de Polícia Técnica Científica, Mário Sandro Martins havia dito que alguns familiares das vítimas, que são de Eirunepé e Envira, no Amazonas, ainda estão chegando na capital acreana.

“Muitos não vão poder vir, devido às condições e estamos entrando em contato com eles para obter informações e também para obter as amostras biológicas deles para fazer o confronto de DNA, estamos entrando em contato com a área da saúde desses municípios para que eles possam então colher essas amostras e enviar para nós para que possamos fazer o processo de identificação.”

Na aeronave estavam seis homens, três mulheres e uma criança de 1 ano e 7 meses, além do piloto e do copiloto.

Seis das vítimas eram de Eirunepé (AM). Havia, ainda, moradores de Envira (AM).

Cenário de destruição

Árvores foram derrubadas e consumidas pelo fogo no local da queda do acidente — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica Acre

Dois dias após o acidente aéreo que matou 12 pessoas em Rio Branco, ainda há muita fumaça. A equipe da Rede Amazônica esteve no local na manhã desta terça-feira (31) e registrou imagens que revelam, além dos destroços, queda de árvores e alimentos espalhados. É possível ver batatas, outros alimentos e utensílios. São pelo menos 20 minutos de caminhada até o ponto exato do acidente.

A equipe de reportagem encontrou ainda muitos utensílios espalhados. Chama a atenção ainda a quantidade de alimentos que estavam no avião. Muitas árvores também foram consumidas pelo fogo, gerando uma clareira no meio da mata. As chamas consumiram o avião quase que por completo.

Os bombeiros conseguiram controlar as chamas ainda no domingo, após cerca de quatro horas, e a retirada de corpos foi iniciada.

Acidente aéreo

voo era particular, da empresa ART Taxi Aéreo, e decolou de Rio Branco com destino a Envira, no Amazonas. A aeronave modelo Caravan tinha capacidade para até 14 pessoas e caiu por volta das 7h21 no horário local (9h21 em Brasília), logo após a decolagem. Nesta segunda, o espaço da empresa no aeroporto de Rio Branco estava fechado e apenas uma mensagem com números de telefone foram colocadas na porta.

O governo do Acre informou que todas as 12 vítimas morreram carbonizadas. No entanto, conforme o diretor do departamento de Polícia Técnica Científica, ainda não é possível confirmar a causa da morte.

Parte dos passageiros estava viajando para receber tratamento médico.

O advogado da empresa, Thiago Abreu, informou que o piloto e o copiloto tinham experiência e treinamento. Segundo a Anac, o avião estava em situação regular.

Veja a origem e o destino da aeronave que caiu em Rio Branco (AC). — Foto: Ighor Costa/g1

A aeronave era pilotada por Cláudio Atílio Mortari, que, de acordo com suas redes sociais, era natural de São Paulo, mas também morava em Itaituba. O copiloto Kleiton Lima Almeida, de 39 anos, que também morreu na queda de avião, nasceu e morava em Itaituba, no sudoeste do Pará. Ele tinha se tornado pai há um mês.

Investigação

O Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), localizado em Manaus, vai apurar as causas da queda do avião. A Polícia Civil explicou que tem feito o levantamento para, caso seja solicitado, encaminha à Polícia Federal e à Aeronáutica, que devem ficar a cargo das investigações. Os peritos traçaram como o acidente aconteceu.

De acordo com a Aeronáutica, na investigação “serão utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo”.

Créditos: https://g1.globo.com/ac

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