Jailton Martins Pereira, de 28 anos, foi achado morto dentro de uma cela da delegacia de Epitaciolândia, interior do Acre, na tarde desta sexta-feira (15). Ele foi preso pela parte da manhã suspeito de matar o próprio filho de 7 meses.

Horas após ser preso suspeito de matar o próprio filho de 7 meses, Jailton Martins Pereira, de 28 anos, foi achado morto dentro de uma cela da delegacia de Epitaciolândia, interior do Acre, na tarde desta sexta-feira (15). Ele foi preso durante uma operação integrada pela parte da manhã no bairro José Assem.

A suspeita é de que o rapaz tenha cometido suicídio dentro da cela. A corregedoria da Polícia Civil informou que ele estava sozinho na cela e já iniciou as investigações para apurar toda a situação.

Jailton Pereira era investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (Decav) de Rio Branco por maus-tratos praticados contra o filho. Uma equipe do Pronto-Socorro de Rio Branco entrou em contato com a delegacia para denunciar o crime de maus-tratos contra o bebê, que apresentava lesões pelo corpo quando foi internado.

A partir de então, a Polícia Civil começou a investigar o caso, ouviu a mãe do bebê, que confirmou a denúncia e pediu proteção contra o companheiro. Após a denúncia, suspeito fugiu para o interior do Acre e cortou a tornozeleira eletrônica.

Com informações de que o suspeito estaria escondido na região do Alto Acre, foi montada uma operação integrada entre as equipes policiais de Epitaciolândia e Brasiléia, cidades que fazem fronteira com a Bolívia, para prender o suspeito. Nessa sexta, os policiais cumpriram um mandado de prisão expedido pela Vara do Tribunal do Júri.

Morte na delegacia

O corregedor da Polícia Civil, Thiago Fernandes, disse que foi comunicado sobre a morte do detento e uma equipe da perícia foi encaminhada para Epitaciolândia. “Apenas com o laudo pericial para a gente confirmar esse indício de suicídio. Ele estava sozinho na cela”, confirmou.

Após a prisão, Jailton Pereira foi colocado em um cela da delegacia para esperar a audiência de custódia neste sábado (16). Por conta da comoção que a morte da criança causou na população, a polícia temia por represálias e providenciava a transferência do suspeito para a capital acreana.

“A gente não coloca o preso totalmente sem roupa na cela. Objeto, independente de qualquer situação, é retirado e não entra na cela. Essas questões vão ser apuradas, a perícia foi acionada”, concluiu.

Mãe fez denúncia

As investigações apontam que o bebê deu entrada no hospital sob a alegação de que teria sofrido uma queda. Durante atendimento médico, foi percebido que, na verdade, o bebê seria vítima de maus-tratos.

Em entrevista, a delegada que investiga a morte do bebê em Rio Branco, Kelcinaira Mesquita, disse que a mãe da criança temia denunciar o companheiro, que seria membro de uma facção criminosa.

“A gente começou as investigações, de imediato fizemos a oitiva da genitora, de todos os envolvidos e encaminhado para o Judiciário. A mãe informou a situação, mas tem muito medo, informou que ele é de organização criminosa e, acredito que, não denunciou antes por conta dessas ameaças que vinha sofrendo”, contou.

O ex-casal teria ainda outra criança. “A mãe solicitou a medida protetiva para ela e a família, a menor está sendo cuidado e abrigada. Estamos tendo todo cuidado para ela não sentir tanto essa situação que aconteceu. A gente vai fazer todo um trabalho com a criança, vamos ouvi-la para saber se aconteceu alguma coisa com ela”, concluiu.

Créditos: https://g1.globo.com/ac/Por Aline Nascimento

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