Empossado no domingo (1), o novo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, coronel José Américo De Souza Gaia, disse que vai manter o foco na integração das polícias e que aguarda um relatório sobre os números da violência no estado para traçar ou reforçar medidas. A nomeação de Gaia foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (2).

Um dos maiores desafios do novo secretário é contornar o número de mortes violentas devido à guerra de facções. Dados do Monitor da Violência do g1, com base em relatório da Segurança Pública de cada estado, mostram que de janeiro até novembro de 2022 foram 196 mortes violentas em todo o estado, sendo novembro o mês com mais ocorrência – 34 mortes violentas.

Mesmo sem números de dezembro, o registro das mortes já é maior do que em 2021, quando 181 pessoas foram vítimas da violência no estado. O mês de novembro foi o mais violento no Acre em 2022 devido a um novo embate entre as facções criminosas por território no estado.

O clima de tensão começou a se intensificar, no início de novembro do ano passado, na região do Alto Acre, onde em um fim de semana chegaram a ser registradas três mortes violentas. O mês terminou com 34 mortes violentas.

Antes da cerimônia de posse no domingo, Gaia falou com a imprensa, disse que está aguardando um relatório da secretaria e que deve, a partir daí, traçar novas estratégias e garantiu manter o trabalho do seu antecessor, coronel Paulo Cézar Rocha dos Santos.

O governo chegou a confirmar que Paulo Cézar seria reconduzido ao cargo, mas, três dias depois anunciou nova lista informando Gaia como novo representante da pasta.

“Vamos continuar com os projetos que foram prospectados para essa nova gestão, com os projetos e programas que foram implantados e vamos analisar e identificar quais são os pontos que precisam de mudança ou adequações. Inicialmente, a gente precisa identificar o problema, como eu disse anteriormente nós não podemos falar nada antes de um diagnóstico prévio. Só depois disso, a gente vai elaborar planejamentos próprios voltados exatamente para isso. Ainda não tenho esses dados oficialmente”, disse.

Sobre a conduta que deve ter em frente à pasta, ele diz que pretende continuar reforçando a integração das polícias, citando a força-tarefa que reúnem as polícias federal, militar, civil, rodoviária federal, além de representantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

“Na realidade não é um desafio, é uma coisa que já vem acontecendo, que é a integração dos órgãos que compõem o sistema único de segurança pública, uma vez eles integrados, com uma logística e com programas e projetos de políticas públicas para o combate específico dos crimes, já é um bom caminho para a gente começar por aí, mas integração é a palavra chave. Dar continuidade ao trabalho que já vem sendo feito, intensificar de acordo com a estatística que estaremos recebendo em breve”, destaca.

‘100 dias’
Durante a posse, o governador Gladson Cameli destacou ainda que todos os secretários nomeados terão 100 dias para apresentar resultados e, caso isso não ocorra, devem ser exonerados.

“Não tem esse negócio de esperar e são 100 dias para avançar. Vai ser cobrado. Não vou aguentar as pessoas dizendo que falta recurso por irresponsabilidade do Executivo porque as pessoas não deram conta. 100 dias são 100 dias e não tem segunda chance”, reforçou. (Por Tácita Muniz, G1 AC)

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