Após duas horas, assaltantes se entregam e liberam pai e filha que estavam sendo feitos reféns

Coordenador da creche e a filha de 3 anos ficaram reféns por duas horas. Assaltantes estavam vestidos com fardas da polícia e armados.

Uma tentativa de assalto que terminou com pai e filha feitos reféns acabou após duas horas de negociação. O caso aconteceu nesta sexta-feira (25) no Conjunto Nova Esperança, em Rio Branco.

Três criminosos tentaram fazer um assalto que deu errado e, na fuga, pegaram um funcionário da creche Cecilia Meireles e a filha dele de 3 anos. Pai e filha ficaram na mira dos bandidos por duas horas. O carro onde eles estavam ficou estacionado em frente à creche em uma rua sem saída.

Segundo o tenente Felipe Russo, da Polícia Militar, a ocorrência começou com um assalto, que foi comunicado ao Disque 190. A guarnição chegou ao local e flagrou a ação, foi quando os suspeitos fugiram a pé.

Eles foram até uma área próxima à creche e abordaram o carro das vítimas. Então, seguiram no veículo até a rua da creche, onde ficaram encurralados.

Dois dos três assaltantes, estavam vestidos com a farda da Polícia Militar e tinham colete do Instituto de Administração Penal (Iapen). Além disso, eles usaram uma pistola e um fuzil de airsoft, utilizado para simular um armamento real.

“Eles fizeram vários pedidos, todos eles com pano de fundo de garantir a integridade, a segurança. Quando eles sentiram essa segurança, eles se entregaram, atenderam nossos pedidos. Eles pediram colete, presença de familiares, presença da imprensa, e quando se sentiram seguros, colocaram as armas no chão, se entregaram, da forma que pedimos. Os protocolos de rendição foram seguidos, eles passaram por revista pessoal, a integridade deles foi preservada e as armas vão ser submetidas a perícia. As vítimas, o pai e a criança, estão bem, estão sendo socorridos pelo Samu. Todo o protocolo referente a condução desse tipo de ocorrência foi seguido pela Polícia Militar e nós tivemos um desfecho muito feliz”, disse.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Tropa de Choque estiveram à frente das negociações. Os bandidos exigiram presença de familiares e também colete à prova de balas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionado. Após se renderem, os três suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla).

Colaborou Andryo Amaral, da Rede Amazônica Acre.

Créditos: g1 Acre