Uma imersão qualificada nos problemas vivenciados por crianças e adolescentes abrigados em casas de acolhimento é o presente de fim de ano dos novos juízes substitutos do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Esse é o espírito da Justiça acreana neste fim de ano: qualificar os recém empossados para que possam atender da melhor forma possível à população do estado.

Nesta quinta-feira, 29, os magistrados substitutos tiveram a oportunidade de compartilhar um momento de reflexão e proximidade com as três adolescentes abrigadas na Casa Lar Ester, destinada a meninas e adolescentes vítimas de abusos.

A visita foi supervisionada pela juíza de Direito da CIJ, Isabelle Sacramento. Na ocasião, também esteve presente a representante do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Sara Farhat, bem como os coordenadores da unidade, Tunay Cabral e Emily Borges; além de assessores e servidores do TJAC.

A unidade tem capacidade para 20 adolescentes, mas hoje abriga somente duas meninas, uma adolescente e uma moça que já atingiu a maioridade, mas foi rejeitada pela família por sofrer de esquizofrenia e, por isso, continua vivendo na casa de acolhimento.

“A visitação nas casas de acolhimento, para os novos juízes, ela tem o propósito de mostrar a eles a realidade do acolhimento infanto-juvenil aqui no estado do Acre, principalmente aqui em Rio Branco. Para que eles conheçam também o contexto em que as crianças estão inseridas, a forma como tem que ser feita essa abordagem, tanto pelo Judiciário quanto pela população”, explicou a juíza de Direito da CIJ, Isabelle Sacramento.

Um dos coordenadores da unidade, Tunay Cabral, destaca que a gestão da Casa Lar Ester busca sempre tentar a “reestruturação familiar”, olhando a família como um organismo, um todo que pode adoecer (e também ser curado), antes de buscar a inserção das acolhidas em famílias adotivas. Um trabalho humanizado, dentro do que prevê a lei, em moldes que remetem à chamada Justiça Restaurativa, já trabalhada pelo Judiciário do Acre, dentro do programa Fazendo Justiça, do CNJ.

Reflexão

As adolescentes acolhidas são todas vítimas de violência doméstica ou sexual e, portanto, passaram por experiências que nunca deveriam ter ocorrido. Nunca dentro do local mais precioso e seguro (assim, sem aspas mesmo) para qualquer criança ou adolescente – o próprio lar, seio da sua família.

Na Casa Lar Ester, as abrigadas têm à disposição atendimento de equipe multidisciplinar (assistente social, psicólogo, educador), apoio do TJAC, por meio da CIJ, além de contar com os serviços das Redes de Proteção.

Mas espera aí…

Porque você também pode fazer a diferença, dentro das suas possibilidades ou profissão, ofertando ou arcando com custos de terapias, serviços, cursos em favor de qualquer criança ou adolescente vivendo nos abrigos de Rio Branco.

Qualquer maneira de fazer o bem que se encaixe em uma das formas previstas no Apadrinhamento da CIJ. Que tal?

Conheça os detalhes: https://www.tjac.jus.br/infancia-e-juventude/projetos/apadrinhamento/

Ou quem sabe, participar do Família Solidária? É só clicar no link seguro abaixo para conhecer.

https://www.tjac.jus.br/infancia-e-juventude/familia-acolhedora/

Ainda quer saber mais sobre como ajudar quem precisa de você?

Acesse: https://www.tjac.jus.br/infancia-e-juventude/. Ou se preferir, escreva um e-mail para cij@tjac.jus.br.

 Marcio Bleiner Roma Felix | Comunicação TJAC
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